PARA REFLETIR

EDUCAÇÃO É NOSSA RESPONSABILIDADE

O objetivo que nos une é o mesmo: queremos criar nossas crianças voltadas ao bem, confiantes no Pai Celestial, protegidas e amadas. Crianças que convivam com pessoas de bem, sintam-se seguras e reconheçam como se proteger diante de tudo que as ameaça. Que exerçam seus direitos sem omitir seus deveres. Queremos crianças que se voltem em auxílio ao seu semelhante, sejam cidadãos conscientes e contribuam para se ter um lugar melhor para viver.
Somos todos educadores: pais, professores, conselheiros, demais membros da família em Cristo. Todos podemos contribuir de alguma forma para o sucesso desse empreendimento difícil, mas com resultados eternos, que é a educação de nossos filhos.

Elenara Predebon Fernandes da Silva, secretária do Clube de Aventureiros Florestinha.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O LADRÃO AMADO

Um ladrão entrou em nossa casa - não se insinuando furtivamente por uma janela à noite, mas entrou pela porta da frente à luz do dia.
Ele não se esgueirou pelos corredores em busca de valores - ouro, prata e dispendiosos trajes - pois não os teria encontrado.
Ele ocupou um lugar proeminente na sala.
Daquela posição, dia a dia, começou sua obra de pilhagem.
Roubou da família seus dons mais preciosos - tempo, corações e vida social.O dom do tempo que Deus lhes deu, livre, abertamente e sem timidez - O tempo antes gastos em passatempos de valor, leitura, projetos e música; O tempo para devoção, meditação e oração; O tempo para ensinar aos menores da família o verso áureo e a lição da Escola Sabatina... Ele roubou tudo isso. O coração dos filhos ele roubou dos pais. O coração dos pais ele roubou dos filhos. O coração dos pais e filhos ele roubou de Deus. Ele roubou o amor pelas palestras espirituais de coração a coração; O amor a jogos bíblicos e histórias; O desejo de ajudar o vizinho necessitado; A devoção aos deveres sagrados; A elevada vocação de partilhar a nossa fé. Ele roubou tudo isso.
A família presta culto diante do altar do ladrão que repentina e inconscientemente se tornou um ídolo. Ademais, ele roubou de amigos, parentes e vizinhos que vieram de visita. Não há mais conversas amigas e sociais sem sua intromissão. Não há mais longas noitadas passadas com amigos ao redor do piano, cantando hinos. Ele roubou de cada pessoa que entrou em seu domínio - a sala da família. O dinheiro que ele roubou da bolsa da família, que fora guardado aos poucos para pagar a velha dívida, foi o menor dos valores que ele roubou. O nome deste ladrão não deve ser revelado, senão seus devotos se ofendem com as acusações feitas. Mas uma pista deve ser dada em benefício dos inocentes e dos incautos que poderão ser suas próximas vítimas. Suas iniciais são TV.

- Patrícia Sullivan Geach -
Review and Herald, 16.12.1965, pg. 12
Tradução de Evangelina Méier

Extraído de

http://iasdnamerica.zip.net/

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