Um ladrão entrou em nossa casa - não se insinuando furtivamente por uma janela à noite, mas entrou pela porta da frente à luz do dia.
Ele não se esgueirou pelos corredores em busca de valores - ouro, prata e dispendiosos trajes - pois não os teria encontrado.
Ele ocupou um lugar proeminente na sala.
Daquela posição, dia a dia, começou sua obra de pilhagem.
Roubou da família seus dons mais preciosos - tempo, corações e vida social.O dom do tempo que Deus lhes deu, livre, abertamente e sem timidez - O tempo antes gastos em passatempos de valor, leitura, projetos e música; O tempo para devoção, meditação e oração; O tempo para ensinar aos menores da família o verso áureo e a lição da Escola Sabatina... Ele roubou tudo isso. O coração dos filhos ele roubou dos pais. O coração dos pais ele roubou dos filhos. O coração dos pais e filhos ele roubou de Deus. Ele roubou o amor pelas palestras espirituais de coração a coração; O amor a jogos bíblicos e histórias; O desejo de ajudar o vizinho necessitado; A devoção aos deveres sagrados; A elevada vocação de partilhar a nossa fé. Ele roubou tudo isso.
A família presta culto diante do altar do ladrão que repentina e inconscientemente se tornou um ídolo. Ademais, ele roubou de amigos, parentes e vizinhos que vieram de visita. Não há mais conversas amigas e sociais sem sua intromissão. Não há mais longas noitadas passadas com amigos ao redor do piano, cantando hinos. Ele roubou de cada pessoa que entrou em seu domínio - a sala da família. O dinheiro que ele roubou da bolsa da família, que fora guardado aos poucos para pagar a velha dívida, foi o menor dos valores que ele roubou. O nome deste ladrão não deve ser revelado, senão seus devotos se ofendem com as acusações feitas. Mas uma pista deve ser dada em benefício dos inocentes e dos incautos que poderão ser suas próximas vítimas. Suas iniciais são TV.
Ele não se esgueirou pelos corredores em busca de valores - ouro, prata e dispendiosos trajes - pois não os teria encontrado.
Ele ocupou um lugar proeminente na sala.
Daquela posição, dia a dia, começou sua obra de pilhagem.
Roubou da família seus dons mais preciosos - tempo, corações e vida social.O dom do tempo que Deus lhes deu, livre, abertamente e sem timidez - O tempo antes gastos em passatempos de valor, leitura, projetos e música; O tempo para devoção, meditação e oração; O tempo para ensinar aos menores da família o verso áureo e a lição da Escola Sabatina... Ele roubou tudo isso. O coração dos filhos ele roubou dos pais. O coração dos pais ele roubou dos filhos. O coração dos pais e filhos ele roubou de Deus. Ele roubou o amor pelas palestras espirituais de coração a coração; O amor a jogos bíblicos e histórias; O desejo de ajudar o vizinho necessitado; A devoção aos deveres sagrados; A elevada vocação de partilhar a nossa fé. Ele roubou tudo isso.
A família presta culto diante do altar do ladrão que repentina e inconscientemente se tornou um ídolo. Ademais, ele roubou de amigos, parentes e vizinhos que vieram de visita. Não há mais conversas amigas e sociais sem sua intromissão. Não há mais longas noitadas passadas com amigos ao redor do piano, cantando hinos. Ele roubou de cada pessoa que entrou em seu domínio - a sala da família. O dinheiro que ele roubou da bolsa da família, que fora guardado aos poucos para pagar a velha dívida, foi o menor dos valores que ele roubou. O nome deste ladrão não deve ser revelado, senão seus devotos se ofendem com as acusações feitas. Mas uma pista deve ser dada em benefício dos inocentes e dos incautos que poderão ser suas próximas vítimas. Suas iniciais são TV.
- Patrícia Sullivan Geach -
Review and Herald, 16.12.1965, pg. 12
Tradução de Evangelina Méier
Extraído de
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